@tabark82177: جمال شوارع الموصل ليلاً ❤️

تبارك الجبوري
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Thursday 31 October 2024 20:06:46 GMT
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O cenário político brasileiro apresenta, ao longo dos anos, uma sucessão de realinhamentos estratégicos que frequentemente suscitam percepções de cinismo e contradição. Lideranças que, em momentos anteriores, vocalizavam duras críticas à figura de Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de ser símbolo da corrupção nacional, hoje ocupam espaço privilegiado ao seu lado na condução do governo federal. Essa transformação, marcada por viradas retóricas abruptas, expõe o que muitos interpretam como a prevalência do oportunismo sobre a coerência. Figuras políticas como André Janones, Guilherme Boulos, Simone Tebet, Marina Silva e Geraldo Alckmin integraram, cada qual em seus respectivos contextos, discursos que confrontaram Lula e o Partido dos Trabalhadores. Esses discursos mobilizavam o combate à corrupção como eixo central da disputa política. Posteriormente, entretanto, todos se tornaram aliados ou integrantes de uma base governista que busca sustentar o atual projeto de poder. Tal dinâmica alimenta o sentimento de que, na política nacional, convicções frequentemente cedem espaço a cálculos eleitorais e fisiológicos. Um personagem que ontem era retratado como inimigo das instituições democráticas e reação ética ao sistema pode, de forma célere, converter-se em parceiro estratégico para obtenção de cargos, visibilidade ou participação na arena decisória. A percepção social dessa metamorfose constante contribui para o descrédito das instituições e enrijece o desencanto dos cidadãos com a democracia representativa.
O cenário político brasileiro apresenta, ao longo dos anos, uma sucessão de realinhamentos estratégicos que frequentemente suscitam percepções de cinismo e contradição. Lideranças que, em momentos anteriores, vocalizavam duras críticas à figura de Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de ser símbolo da corrupção nacional, hoje ocupam espaço privilegiado ao seu lado na condução do governo federal. Essa transformação, marcada por viradas retóricas abruptas, expõe o que muitos interpretam como a prevalência do oportunismo sobre a coerência. Figuras políticas como André Janones, Guilherme Boulos, Simone Tebet, Marina Silva e Geraldo Alckmin integraram, cada qual em seus respectivos contextos, discursos que confrontaram Lula e o Partido dos Trabalhadores. Esses discursos mobilizavam o combate à corrupção como eixo central da disputa política. Posteriormente, entretanto, todos se tornaram aliados ou integrantes de uma base governista que busca sustentar o atual projeto de poder. Tal dinâmica alimenta o sentimento de que, na política nacional, convicções frequentemente cedem espaço a cálculos eleitorais e fisiológicos. Um personagem que ontem era retratado como inimigo das instituições democráticas e reação ética ao sistema pode, de forma célere, converter-se em parceiro estratégico para obtenção de cargos, visibilidade ou participação na arena decisória. A percepção social dessa metamorfose constante contribui para o descrédito das instituições e enrijece o desencanto dos cidadãos com a democracia representativa.

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