@dr.thiagocastrooficial: “É só atraso de fala, doutor? Ou pode ser autismo?” Essa pergunta é mais comum do que parece. E revela uma das maiores armadilhas da jornada do diagnóstico: achar que falar tarde é normal... ou que só pode ser Autismo. Mas a verdade é outra: o atraso de fala é um sinal, não uma sentença. E entender o que está por trás disso é o que muda tudo. Com 18 meses, uma criança típica costuma falar entre 30 e 50 palavras. Aos 2 anos, espera-se algo entre 200 e 300. Não é uma regra rígida, mas é um norte. Quando esse desenvolvimento não acontece, algo precisa ser investigado. Nem todo atraso é autismo. Mas todo atraso significativo exige ação. Transtornos como o TDL (Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem) são duas a três vezes mais comuns que o autismo, segundo estudos epidemiológicos (Bishop et al., 2017). E também podem gerar impactos duradouros se não forem tratados logo. O problema é que, diante do atraso, a família começa a ouvir de tudo: “é preguiça”, “é só esperar”, “menino fala mais tarde mesmo”. E nesse mar de informações erradas, o tempo vai embora. E junto com ele, a chance de uma intervenção eficaz. A fala é o que mais assusta porque é o que mais se mede. Mas autismo não é só isso. É sobre socialização, reciprocidade, interação, padrões repetitivos. A fala pode ser o início do fio, mas puxar esse fio é o que salva. 🔴 Compartilhe com quem precisa entender isso com urgência. E aproveite para me seguir: todos os dias eu trago conteúdos como esse, com base científica e linguagem real, pra te ajudar nessa jornada.

dr.thiagocastro

Open In TikTok:

Region: BR

Thursday 10 July 2025 20:30:32 GMT