@svrv.editz: i adore this relationship🫂🤍 @asanabyo @kingyazibaby 👥🤍!

𝚂𝚟𝚛𝚟🥢!
𝚂𝚟𝚛𝚟🥢!
Open In TikTok:
Region: EG
Friday 10 December 2021 18:44:00 GMT
15347
126
2
11

Music

Download

Comments

tonikross6515
tonikross6515 :
اجبرتك تسوي الفيد 😂😂😂
2021-12-11 07:27:34
2
mo7amed_fx
mohamed/ sokar :
هو رايق وسليبنا بنولع هنا
2021-12-11 08:11:31
1
To see more videos from user @svrv.editz, please go to the Tikwm homepage.

Other Videos

Fofoquinha econômica 5 Quando o Brasil congelou a poupança e… o povo apoiou. Em março de 1990, o Brasil acordou em choque: o recém-empossado presidente Fernando Collor de Mello anunciou o confisco das poupanças e contas correntes acima de 50 mil cruzados novos (o equivalente a R$ 6 mil hoje, corrigidos). Era o coração do Plano Collor — uma tentativa desesperada de conter uma inflação que já beirava o insuportável: em fevereiro de 1990, o IPCA acumulado em 12 meses era de assustadores 84% ao mês, o que equivale a mais de 1500% ao ano. Sim, o Brasil estava desmoronando economicamente. A população, apesar do baque, em grande parte aceitou o plano. Não porque gostava da ideia de ver seu dinheiro bloqueado, mas porque o país vivia uma espécie de pânico coletivo inflacionário. Os preços dobravam em poucas semanas, as etiquetas dos supermercados eram trocadas várias vezes por dia e o dinheiro perdia valor tão rápido que o pagamento do salário era quase uma corrida contra o tempo. O Congresso também deu sinal verde rápido. O país precisava de uma solução — qualquer uma. O choque foi tão grande que, nos meses seguintes, o plano até deu certo: a inflação despencou. No mês seguinte ao plano, a inflação caiu para cerca de 9% ao mês. Em termos brasileiros da época, quase estabilidade. A confiança parecia ter voltado, a moeda parou de sangrar e o comércio respirou. Mas a trégua foi curta. Seis meses depois, a inflação voltou a subir — e com força. O motivo? O plano atacou os sintomas (como a quantidade de dinheiro em circulação), mas não as causas estruturais da inflação brasileira: gastos públicos descontrolados, indexação generalizada da economia e desconfiança institucional. Sem reformas profundas e com o retorno gradativo do dinheiro confiscado, a velha hiperinflação deu as caras novamente. O Plano Collor acabou ficando marcado como um dos episódios mais traumáticos da economia brasileira. Não só pelo confisco, mas pela quebra de confiança. E por mostrar que, no desespero, o Brasil já foi capaz de entregar o próprio bolso em nome da esperança.
Fofoquinha econômica 5 Quando o Brasil congelou a poupança e… o povo apoiou. Em março de 1990, o Brasil acordou em choque: o recém-empossado presidente Fernando Collor de Mello anunciou o confisco das poupanças e contas correntes acima de 50 mil cruzados novos (o equivalente a R$ 6 mil hoje, corrigidos). Era o coração do Plano Collor — uma tentativa desesperada de conter uma inflação que já beirava o insuportável: em fevereiro de 1990, o IPCA acumulado em 12 meses era de assustadores 84% ao mês, o que equivale a mais de 1500% ao ano. Sim, o Brasil estava desmoronando economicamente. A população, apesar do baque, em grande parte aceitou o plano. Não porque gostava da ideia de ver seu dinheiro bloqueado, mas porque o país vivia uma espécie de pânico coletivo inflacionário. Os preços dobravam em poucas semanas, as etiquetas dos supermercados eram trocadas várias vezes por dia e o dinheiro perdia valor tão rápido que o pagamento do salário era quase uma corrida contra o tempo. O Congresso também deu sinal verde rápido. O país precisava de uma solução — qualquer uma. O choque foi tão grande que, nos meses seguintes, o plano até deu certo: a inflação despencou. No mês seguinte ao plano, a inflação caiu para cerca de 9% ao mês. Em termos brasileiros da época, quase estabilidade. A confiança parecia ter voltado, a moeda parou de sangrar e o comércio respirou. Mas a trégua foi curta. Seis meses depois, a inflação voltou a subir — e com força. O motivo? O plano atacou os sintomas (como a quantidade de dinheiro em circulação), mas não as causas estruturais da inflação brasileira: gastos públicos descontrolados, indexação generalizada da economia e desconfiança institucional. Sem reformas profundas e com o retorno gradativo do dinheiro confiscado, a velha hiperinflação deu as caras novamente. O Plano Collor acabou ficando marcado como um dos episódios mais traumáticos da economia brasileira. Não só pelo confisco, mas pela quebra de confiança. E por mostrar que, no desespero, o Brasil já foi capaz de entregar o próprio bolso em nome da esperança.

About