@vbryant9comedy: We swam with the sharks in Belize

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Saturday 23 July 2022 16:23:02 GMT
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A fala da @Erika Januza é importante porque faz a gente pensar sobre como um relacionamento abusivo começa. E quase nunca começa com dor, começa com encantamento. Com gestos grandiosos, promessas, atenção constante. É o famoso “love bombing”. Mas o que muita gente não percebe é que esse tipo de relação não é só sobre quem manipula, é também sobre quem entra nela. O love bombing se alimenta da idealização: da vontade de finalmente viver o amor que a gente sempre esperou. É o produto do amor romântico, aquele que ensina que o amor verdadeiro é arrebatador, que tem que doer, que cura tudo, que basta amar pra dar certo. E é nessa fantasia que muita gente cai, não por ingenuidade, mas por esperança. A esperança de ser escolhido, de ser vista, de ser amada de um jeito que compense todas as ausências antigas. Mas esse tipo de amor vem com pressa. Ele não quer te conhecer, quer te conquistar. E a paixão que nasce daí não é saudável, é voraz: consome, domina, promete o paraíso e entrega confusão. É uma paixão que te faz acreditar que o amor é intensidade, quando, na verdade, o amor real é presença. Por isso, quando a Erika diz “não se culpe”, ela tá certa, a culpa não cura. Mas existe algo além da culpa: a responsabilidade emocional. Não pra apontar o dedo pra si, mas pra entender o que dentro de você acreditou tanto no ideal, a ponto de ignorar o real. Porque o amor que salva não vem de fora. Ele começa quando você para de se escolher por último. No fim das contas, amadurecer emocionalmente é isso: perceber que o amor não precisa ser um enredo de filme, e que o verdadeiro recomeço não é encontrar alguém novo, é se reencontrar depois de ter se perdido tentando viver um amor que só existia na fantasia. Espero de coração que minhas palavras tenham te alcançado. Com carinho, Psic. Bruno Beraldo. #creatorsearchinsights #narcisistas #narcisismo #relacaotoxica #dependenciaemocional
A fala da @Erika Januza é importante porque faz a gente pensar sobre como um relacionamento abusivo começa. E quase nunca começa com dor, começa com encantamento. Com gestos grandiosos, promessas, atenção constante. É o famoso “love bombing”. Mas o que muita gente não percebe é que esse tipo de relação não é só sobre quem manipula, é também sobre quem entra nela. O love bombing se alimenta da idealização: da vontade de finalmente viver o amor que a gente sempre esperou. É o produto do amor romântico, aquele que ensina que o amor verdadeiro é arrebatador, que tem que doer, que cura tudo, que basta amar pra dar certo. E é nessa fantasia que muita gente cai, não por ingenuidade, mas por esperança. A esperança de ser escolhido, de ser vista, de ser amada de um jeito que compense todas as ausências antigas. Mas esse tipo de amor vem com pressa. Ele não quer te conhecer, quer te conquistar. E a paixão que nasce daí não é saudável, é voraz: consome, domina, promete o paraíso e entrega confusão. É uma paixão que te faz acreditar que o amor é intensidade, quando, na verdade, o amor real é presença. Por isso, quando a Erika diz “não se culpe”, ela tá certa, a culpa não cura. Mas existe algo além da culpa: a responsabilidade emocional. Não pra apontar o dedo pra si, mas pra entender o que dentro de você acreditou tanto no ideal, a ponto de ignorar o real. Porque o amor que salva não vem de fora. Ele começa quando você para de se escolher por último. No fim das contas, amadurecer emocionalmente é isso: perceber que o amor não precisa ser um enredo de filme, e que o verdadeiro recomeço não é encontrar alguém novo, é se reencontrar depois de ter se perdido tentando viver um amor que só existia na fantasia. Espero de coração que minhas palavras tenham te alcançado. Com carinho, Psic. Bruno Beraldo. #creatorsearchinsights #narcisistas #narcisismo #relacaotoxica #dependenciaemocional

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