@afrobrasileiragem: Essa era a escravizada negra de olhos azuis, que não permitia que os brancos lhe tocassem e ganhou status de santa brasileira. Me chamo Tomás e aqui falamos de cultura Afro-brasileira, já segue aí. Há muitas histórias que divergem sobre a origem e até sobre se existiu de fato a Anastácia. Já que a igreja que dizem ter possuído seus restos mortais e documentos que comprovaram sua existência sofreu um incêndio em 1967. A lenda então passou a ser contada apenas de boca em boca. Delminda, mãe de Anastácia foi abusada pelo seu escravizador, dando luz a linda negra de olhos azuis. A beleza de Anastácia despertou o interesse de senhores de escravos. Anastácia era valente, não se entimidava e não sedia aos caprichos dos abusadores. Sofria muita tortura, mas se mantia com a mesma postura. Além disso, era curandeira, ajudava os doentes com suas mãos milagrosas e uma ótima conselheira de seus irmãos. Somada a tantas qualidades e por sua insubordinação, foi castigada a usar essa máscara de ferro que só era retirada para as refeições e a coleira no pescoço para evitar que fugisse. Dizem que as mulheres e filhas dos senhores de escravos incentivavam a manutenção de tal mordaça, por inveja e ciúme da sua beleza. Com as constantes violências que sofreu, Anastácia não viveu muito tempo e seus restos mortais foram sepultados na Igreja do Rosário no Rio de Janeiro. Ela é cutuada popularmente entre alguns católicos brasileiros, já que a igreja católica ainda não a reconheceu oficialmente. A resistência de Anastácia diante da violência sofrida incentivou a resistência de outras pessoas escravizadas e fez dela símbolo da luta de não violência sexual. Se curtiu o conteúdo, incentive o conhecimento da cultura negra brasileira compartilhando esse vídeo! #afrobr #historiapreta #culturapreta #preto #negro #abolicao #racismonao #historiadobrasil #colonialism

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Tuesday 25 April 2023 13:21:16 GMT