Sabe a diferença entre interpolação e sample, e quando uma delas é plágio? Tá tudo explicadinho no vídeo, mas vale reforçar alguns pontos: Ao utilizar um sample, mesmo que um trecho curto, alterando o tom e velocidade, é necessário obter autorização do artista e da gravadora. Por ser um trecho de uma gravação já existente, é relativamente fácil comprovar a origem e autoria do original, e sem autorização, a gravadora pode até pedir a retirada da música nova de todas as plataformas. Já na interpolação, como é criado um novo som, tudo fica um pouco mais subjetivo. Quando um artista entende que se inspirou “demasiadamente” em outro, ele pode, antes de lançar a nova música, entrar em acordo com os compositores originais sobre a divisão dos créditos. Porém, se ele não o fizer, o compositor da original pode solicitar essa “compensação” posterior. São poucos os casos que vão parar na justiça. Provar um caso de plágio é difícil, a legislação não é clara (se já ouviu falar da regra dos 8 compassos, saiba que não está na lei) e precisam ser avaliados diversos critérios, como: “tamanho” da semelhança, Originalidade (o trecho plagiado é realmente original ou existem outros parecidos?), acesso à obra original antes de compor a nova, entre outros. Ou seja, para ganhar na justiça, precisa ser muito evidente. Mas quando é muito evidente, os artistas costumam fechar acordos extrajudiciais. ”A única arte que estudarei é aquela que contém o que eu possa roubar” - David Bowie (sim, esse do quadro atrás de mim). #música #curiosidades #interpolação #sample #plágio #original #dualipa #chic - @disconfie