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betonsukablyat
цементблять :
акулька❤🥰
2024-12-31 10:02:39
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red_baron18
DIM :
Налоговая стучится в дверь
2024-12-17 04:53:13
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jeff01325
jeff01325 :
😁
2024-12-11 18:09:29
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fastiikk
fastiikk :
Waifu
2024-11-21 07:01:50
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applesaucedevour
Countheways :
What is even the context
2024-11-21 01:12:08
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UMBANDA BRANCA É PROJETO O embranquecimento da Umbanda não começou agora. Começou lá com Zélio, que registrou como “religião nova” aquilo que o povo preto e indígena já fazia há séculos. Zélio não queria cultuar espíritos de escravizados e indígenas como eram. Quis adaptar. Criou uma linguagem palatável à elite branca da época. Quem manifesta o Caboclo das Sete Encruzilhadas? Um jovem branco, militar e kardecista. Em 1911, o Brasil promoveu o Congresso Universal das Raças. Queria provar que era “miscigenado e pacífico”, mas por trás disso estava o projeto de embranquecer tudo. A Umbanda foi nessa onda. Em 1941, no Congresso Brasileiro de Espiritismo e Umbanda, se falou abertamente em desafricanizar a religião pra fugir da repressão policial. Era a ideia da época: tirar o que é preto, esconder a macumba, falar manso, acender vela branca e colocar anjo no altar. E o pior veio depois. Ronaldo Linares institucionalizou. Rubens Saraceni padronizou. Criou “Umbanda Sagrada”, com apostila, orixá de cada cor, iniciação em fim de semana e diploma em PDF. Formou uma geração de médiums que falam bonito, mas são vazios de axé. Sem chão batido, sem folha, sem gira de verdade. Muitos já estão abandonando o barco. Porque sem fundamento, a casa cai. Enquanto isso, seguem dizendo que a Umbanda “evoluiu” porque ficou branca, limpa, organizada. Não. Isso não é evolução. É projeto. E é racista. Macumba não é palco. É chão. É fumaça. É vivência. E se essa parte te incomoda, talvez o problema não seja a Umbanda. É você. Com carinho, Pai Vini de Odé Roteiro: Guti & Pai Vini de Odé Edição: Guti Legenda: @Pai Vini de Odé
UMBANDA BRANCA É PROJETO O embranquecimento da Umbanda não começou agora. Começou lá com Zélio, que registrou como “religião nova” aquilo que o povo preto e indígena já fazia há séculos. Zélio não queria cultuar espíritos de escravizados e indígenas como eram. Quis adaptar. Criou uma linguagem palatável à elite branca da época. Quem manifesta o Caboclo das Sete Encruzilhadas? Um jovem branco, militar e kardecista. Em 1911, o Brasil promoveu o Congresso Universal das Raças. Queria provar que era “miscigenado e pacífico”, mas por trás disso estava o projeto de embranquecer tudo. A Umbanda foi nessa onda. Em 1941, no Congresso Brasileiro de Espiritismo e Umbanda, se falou abertamente em desafricanizar a religião pra fugir da repressão policial. Era a ideia da época: tirar o que é preto, esconder a macumba, falar manso, acender vela branca e colocar anjo no altar. E o pior veio depois. Ronaldo Linares institucionalizou. Rubens Saraceni padronizou. Criou “Umbanda Sagrada”, com apostila, orixá de cada cor, iniciação em fim de semana e diploma em PDF. Formou uma geração de médiums que falam bonito, mas são vazios de axé. Sem chão batido, sem folha, sem gira de verdade. Muitos já estão abandonando o barco. Porque sem fundamento, a casa cai. Enquanto isso, seguem dizendo que a Umbanda “evoluiu” porque ficou branca, limpa, organizada. Não. Isso não é evolução. É projeto. E é racista. Macumba não é palco. É chão. É fumaça. É vivência. E se essa parte te incomoda, talvez o problema não seja a Umbanda. É você. Com carinho, Pai Vini de Odé Roteiro: Guti & Pai Vini de Odé Edição: Guti Legenda: @Pai Vini de Odé

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