@araguaianoticia: Nesta quinta-feira, 17 de julho, completa 47 dias que o macaquinho-prego apelidado de Guerreiro, que possui deficiência física (tem uma pata amputada), permanece preso em uma jaula no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Brasília, após ser apreendido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O animal foi recolhido na cidade de Barra do Garças (MT), onde vivia sob os cuidados do médico cirurgião Luiz Morato. Guerreiro foi encontrado ainda filhote, bastante ferido, e precisou passar por cirurgia que resultou na amputação de parte de sua pata. Desde então, passou a ser cuidado pelo médico, que deu início a um processo formal de adoção junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). O animal foi chipado e estava em processo avançado de regularização, mas acabou sendo apreendido após uma publicação nas redes sociais de Morato — que, segundo informações, teria motivado a intervenção do Ibama. De acordo com relatos, desde que foi levado ao Cetas-DF, o macaquinho tem apresentado sinais de adoecimento, incluindo um quadro gripal. O tutor teme pelo agravamento da saúde do primata, que não está habituado ao ambiente restrito e ao estresse do cativeiro. A situação mobiliza a atenção de protetores dos direitos dos animais, ativistas e internautas, que acompanham com preocupação o caso. Diante disso, o site Araguaia Notícia faz um apelo ao bom senso das autoridades ambientais, da Justiça Federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que avaliem com urgência a possibilidade de retorno de Guerreiro ao lar onde recebia cuidados e carinho, antes que sua condição se agrave ainda mais. A história de Guerreiro não é apenas sobre um animal silvestre, mas sobre a luta por sensibilidade, justiça e humanidade em casos que envolvem o bem-estar de seres indefesos e a dedicação de quem os acolhe com amor.

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Friday 18 July 2025 09:28:29 GMT