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Nesta sexta-feira, 25, mais de 400 entidades da sociedade civil se uniram em São Paulo para um ato em defesa da soberania nacional e repúdio às ameaças dos Estados Unidos contra o Brasil. A manifestação foi sediada na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, situado no centro histórico da capital paulista. Sob coros de
Nesta sexta-feira, 25, mais de 400 entidades da sociedade civil se uniram em São Paulo para um ato em defesa da soberania nacional e repúdio às ameaças dos Estados Unidos contra o Brasil. A manifestação foi sediada na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, situado no centro histórico da capital paulista. Sob coros de "Sem anistia" e "Soberania não se negocia", o ato foi marcado pela leitura de uma carta pública em defesa do Estado brasileiro contra "ataques vis e indecorosos" à soberania nacional. O manifesto foi lido pela vice-diretora da faculdade, Ana Elisa Bechara, e pela escritora e ativista do movimento negro Cida Bento. Repudiamos toda e qualquer forma de intervenção, intimidação ou admoestação, que busque subordinar nossa liberdade como nação democrática", diz a carta. Sem citar nomes, o documento alude ao tarifaço de 50% sobre importações brasileiras anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sob alegações de perseguição judicial no julgamento que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. "Os processos são julgados com base em provas e as decisões são necessariamente motivadas e públicas. Intromissões estranhas à ordem jurídica nacional são inadmissíveis", afirma o manifesto. O diretor da faculdade de Direito da USP, Celso Campilongo, disse a VEJA que o ato busca congregar várias entidades contra "intromissões absolutamente inaceitáveis" nas decisões de Estados soberanos. "Nós estamos falando do concerto das nações. Hoje isso afeta o Brasil, mas amanhã pode afetar qualquer país do planeta", afirma. Saiba mais em #VEJA. Imagens: Reprodução/PTdeSP #manifestação #trump #tarifas

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