Esse vídeo não é sobre a fama de Capricórnio como alguém “frio”, “calculista” ou “obcecado por controle”. Ele é sobre uma estrutura emocional que aprendeu a se sustentar sozinho antes de estar pronto. E que, desde então, vive com medo de relaxar, como se, ao baixar a guarda, tudo ao redor pudesse desmoronar. O arquétipo capricorniano carrega a marca da autossuficiência forçada. É a criança que virou adulta cedo demais, o afeto que só foi aceito quando veio embalado em desempenho, a dor que nunca teve onde pousar. Por isso, Capricórnio se defende com força, com responsabilidade, com antecipação. Esse vídeo foi escrito pra mostrar que a rigidez de Capricórnio não é vaidade, é contenção. Ele carrega o mundo pra não pesar em ninguém. Sustenta vínculos, planos, promessas, mas raramente se permite ser sustentado. Porque aprendeu que só é amado quando é útil. E que falhar pode ser o caminho mais curto até o abandono. A linguagem do vídeo tem essa tensão: frases contidas, quase duras, mas com rachaduras por onde escapa o afeto que Capricórnio raramente verbaliza. A intenção foi mostrar que, por trás da competência, há cansaço. E que, por trás do controle, há solidão. As perguntas finais foram pensadas pra tocar justamente nesse limite: Quem você seria... se pudesse falhar sem medo de ser abandonado? Você aguenta tanto… mas será que ainda sabe o que é ser cuidado? Essas perguntas não expõem. Elas escutam. Capricórnio aprendeu a se justificar pelo que entrega, mas talvez já seja hora de descobrir que o afeto verdadeiro não exige currículo. E que merecer descanso também é uma forma de merecer amor. #astrologia #capricornio #signos #signodecapricornio - @paologozdzink