@yamur_resin_art_home2: تو به خششى كامه چاكەم بوويت تاهەر رۆژە و شوكرانەی خودا بكەم و بلێم قوربانی مهرەبانیتم خودايه بەخشین هەر له خۆت جوانه تەمەن درێژ بيت كجەکەم یامورم 🌷🌷🌷

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Thursday 04 September 2025 11:49:51 GMT
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dayajyan8
Daya Jyan 🦋 :
❤️❤️❤️
2025-09-04 17:16:45
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Quero me desculpar se em algum momento minhas palavras deram margem para interpretações equivocadas. O que eu defendo e vou continuar defendendo é o gótico raiz, aquele que nasceu no início dos anos 80, diretamente do pós-punk, e que nunca foi apenas uma estética ou um jeito “esquisito de se vestir”. O gótico sempre carregou uma carga crítica, filosófica e política que muitos esquecem hoje em dia. É impossível falar de gótico sem lembrar do Batcave em Londres, do Siouxsie and the Banshees, Bauhaus, The Cure, Sisters of Mercy.  Todos esses artistas já estavam rompendo padrões de gênero e de comportamento quando o mainstream ainda estava preso na masculinidade rígida do rock.  Homens de maquiagem, cabelos cheios de laquê, roupas rendadas, botas de salto, isso chocava, mas também libertava. E as mulheres na cena não ficavam presas ao papel de “groupie” como no rock, assumiam protagonismo estético e simbólico, como bruxas modernas, vampiras, sacerdotisas. Isso é raiz. Dunja Brill, no livro Goth Culture: Gender, Sexuality and Style (2008), e Paul Hodkinson em Goth: Identity, Style and Subculture (2002) reforçam que o gótico foi um espaço onde a estética é discurso, não é só roupa preta, mas um código de contestação, uma utopia visual e simbólica contra o conservadorismo, contra a opressão, contra o capitalismo que sempre tenta reduzir tudo a produto.  É por isso que o gótico está ligado às artes “degeneradas” perseguidas pelos nazistas, o expressionismo, o fauvismo, a literatura sombria de Mary Shelley, Bram Stoker, Poe.  O gótico raiz sempre esteve do lado da crítica, nunca da ordem. Então, quando falo de questões de gênero dentro da cena, não estou “inventando” nada ou tentando modernizar à força.  Estou apontando para algo que sempre esteve na base do gótico, o questionamento de papéis de gênero, a liberdade de expressar masculinidades e feminilidades diferentes, o acolhimento a pessoas LGBTQ+.  Se alguém discorda disso, é porque não estudou o que os próprios autores e pesquisadores da cena já documentaram há décadas. A subcultura gótica não é perfeita, claro, como qualquer grupo social, carrega contradições e problemas internos.  Mas a raiz dela é, e sempre foi, um espaço libertário, no qual outsiders podem existir sem medo.  O medo da morte vira poesia, a dor vira arte, o gênero vira performance, a crítica vira estética. Esse é o gótico verdadeiro, e é isso que eu defendo. #creatorsearchinsights #goth #gothic #subculturagótica #fyp
Quero me desculpar se em algum momento minhas palavras deram margem para interpretações equivocadas. O que eu defendo e vou continuar defendendo é o gótico raiz, aquele que nasceu no início dos anos 80, diretamente do pós-punk, e que nunca foi apenas uma estética ou um jeito “esquisito de se vestir”. O gótico sempre carregou uma carga crítica, filosófica e política que muitos esquecem hoje em dia. É impossível falar de gótico sem lembrar do Batcave em Londres, do Siouxsie and the Banshees, Bauhaus, The Cure, Sisters of Mercy. Todos esses artistas já estavam rompendo padrões de gênero e de comportamento quando o mainstream ainda estava preso na masculinidade rígida do rock. Homens de maquiagem, cabelos cheios de laquê, roupas rendadas, botas de salto, isso chocava, mas também libertava. E as mulheres na cena não ficavam presas ao papel de “groupie” como no rock, assumiam protagonismo estético e simbólico, como bruxas modernas, vampiras, sacerdotisas. Isso é raiz. Dunja Brill, no livro Goth Culture: Gender, Sexuality and Style (2008), e Paul Hodkinson em Goth: Identity, Style and Subculture (2002) reforçam que o gótico foi um espaço onde a estética é discurso, não é só roupa preta, mas um código de contestação, uma utopia visual e simbólica contra o conservadorismo, contra a opressão, contra o capitalismo que sempre tenta reduzir tudo a produto. É por isso que o gótico está ligado às artes “degeneradas” perseguidas pelos nazistas, o expressionismo, o fauvismo, a literatura sombria de Mary Shelley, Bram Stoker, Poe. O gótico raiz sempre esteve do lado da crítica, nunca da ordem. Então, quando falo de questões de gênero dentro da cena, não estou “inventando” nada ou tentando modernizar à força. Estou apontando para algo que sempre esteve na base do gótico, o questionamento de papéis de gênero, a liberdade de expressar masculinidades e feminilidades diferentes, o acolhimento a pessoas LGBTQ+. Se alguém discorda disso, é porque não estudou o que os próprios autores e pesquisadores da cena já documentaram há décadas. A subcultura gótica não é perfeita, claro, como qualquer grupo social, carrega contradições e problemas internos. Mas a raiz dela é, e sempre foi, um espaço libertário, no qual outsiders podem existir sem medo. O medo da morte vira poesia, a dor vira arte, o gênero vira performance, a crítica vira estética. Esse é o gótico verdadeiro, e é isso que eu defendo. #creatorsearchinsights #goth #gothic #subculturagótica #fyp

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