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Allison Campos ✨
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Monday 08 September 2025 17:39:15 GMT
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Você sabe o que é o Orbiting (um tipo de ghosting) e o que ele tem a ver com a Psicanálise e relacionamentos? O orbiting acontece quando, depois de um término, alguém continua rondando a vida virtual do outro: curte fotos, vê stories, reage a posts, mas não retoma um contato direto. Do ponto de vista da psicanálise, isso mostra uma relação marcada pela ambivalência: existe a vontade de manter o vínculo, mas também o medo ou a recusa de realmente reencontrar o outro. É como se o sujeito não conseguisse nem se desligar por completo, nem se aproximar de fato. Nesse movimento, aparece algo do narcisismo. O outro ainda serve como espelho, oferecendo pequenas doses de validação e presença, mas sem a exposição que uma relação real exigiria. O orbiting preserva a ilusão de controle: estar perto sem correr riscos, observar sem se comprometer. É uma forma de gozar da presença do outro em versão reduzida, quase fantasmática. Também pode ser entendido como uma maneira de negar a perda. O sujeito que orbita sustenta uma fantasia de proximidade, como se nada tivesse acabado, e evita entrar no processo de luto. Ao permanecer nesse espaço intermediário, mantém viva a possibilidade de algo indefinido, sem precisar encarar o término ou a separação de forma clara. Por fim, o orbiting fala menos da pessoa orbitada e mais de quem orbita. Ele revela a dificuldade de lidar com o desejo e com a falta: é uma tentativa de manter aceso o investimento emocional sem assumir uma escolha — nem o desligamento, nem a retomada. A psicanálise mostra que, nesse gesto, o sujeito se confronta com sua própria forma de lidar com ausências, frustrações e limites do amor. #orbiting #gaytiktok #psicanálise #dannbonfim #autoconhecimento
Você sabe o que é o Orbiting (um tipo de ghosting) e o que ele tem a ver com a Psicanálise e relacionamentos? O orbiting acontece quando, depois de um término, alguém continua rondando a vida virtual do outro: curte fotos, vê stories, reage a posts, mas não retoma um contato direto. Do ponto de vista da psicanálise, isso mostra uma relação marcada pela ambivalência: existe a vontade de manter o vínculo, mas também o medo ou a recusa de realmente reencontrar o outro. É como se o sujeito não conseguisse nem se desligar por completo, nem se aproximar de fato. Nesse movimento, aparece algo do narcisismo. O outro ainda serve como espelho, oferecendo pequenas doses de validação e presença, mas sem a exposição que uma relação real exigiria. O orbiting preserva a ilusão de controle: estar perto sem correr riscos, observar sem se comprometer. É uma forma de gozar da presença do outro em versão reduzida, quase fantasmática. Também pode ser entendido como uma maneira de negar a perda. O sujeito que orbita sustenta uma fantasia de proximidade, como se nada tivesse acabado, e evita entrar no processo de luto. Ao permanecer nesse espaço intermediário, mantém viva a possibilidade de algo indefinido, sem precisar encarar o término ou a separação de forma clara. Por fim, o orbiting fala menos da pessoa orbitada e mais de quem orbita. Ele revela a dificuldade de lidar com o desejo e com a falta: é uma tentativa de manter aceso o investimento emocional sem assumir uma escolha — nem o desligamento, nem a retomada. A psicanálise mostra que, nesse gesto, o sujeito se confronta com sua própria forma de lidar com ausências, frustrações e limites do amor. #orbiting #gaytiktok #psicanálise #dannbonfim #autoconhecimento

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