@euarizona_: Entre 2009 e 2011, cemit€rios na região de Nizhny Novgorod, na Rússia, começaram a exibir sinais de viol4ção. Túmul0s abertos, tampas deslocadas, mas nada de joias roubadas, nem cruzes arrancadas — o tipo de cena que deixava os investigadores coçando a cabeça. Inicialmente, pensou-se em vand4li$mo juvenil ou ritu4is ocultos, já que os caixões pareciam intactos à primeira vista. Ninguém imaginava que o problema era bem mais... m0rbido. Durante esse período, as famílias das vít1m4s não relataram furtos, apenas notaram pequenas perturb*ções nos túmulos. Como não havia indícios de roubo de objetos de valor — e quem em sã consciência pensaria em roubo de c*rp0$? —, as autoridades não chegaram a abrir os caixões na época. Só anos depois perceberiam o real motivo: Anatoly Moskvin vinha retirando os c*rp0s de m€nin4s entre 3 e 12 anos e os levava pra casa. Lá, os revestia com roupas, luvas, perucas e máscaras, transformando-os em algo que lembrava bonecas grandes. Mas como chegaram até ele? Em 2011, a polícia investigava atos de prof4n*ção nos cemitérios da cidade. Testemunhas relataram ter visto um homem estranho andando entre túmul0s com sacolas e ferramentas. Ao rastrear as áreas mais afetadas, os investigadores encontraram marcas que os levaram até o endereço de Moskvin, um historiador local conhecido por seu interesse em cemitérios e obituários. Quando os agentes entraram na casa, deram de cara com 29 “bonecas” espalhadas pelos cômodos. A princípio, acharam que eram apenas figuras de pano grot€scas — até que uma delas exalava um cheiro impossível de ignorar. Ao examinar de perto, perceberam que as bonecas eram, na verdade, c*rp0$ mumif1c4dos de m€nin4s exumadas ilegalmente. Moskvin admitiu que visitava cemitérios à noite, lia os nomes das m€nin4s nas lápides e acreditava estar “dando uma segunda vida” a elas. Em seus diários, ele detalhava o processo de €mbals4mar artesanalmente os restos, como se fosse um “trabalho de preservação”. Ele exumava os c*rp0$, secava-os com uma mistura de sal e bicarbonato, e depois os recheava com pano e estopa pra que mantivessem uma forma humana. No rosto, ele colocava máscaras feitas com meias de náilon e gesso, pintava os olhos com esmalte ou colocava olhos de brinquedo, e vestia os c*rp0$ com roupas inf4nt*s. Alguns tinham caixas musicais dentro do peito, outros estavam cobertos com camadas de verniz e tecido pra “não se det€riorar”. Ele também colocava bonecas de verdade ao lado das m€nin4s, como se estivesse montando uma família. A casa inteira parecia um santuário m0rb1do, cheio de brinquedos, livros infantis e pôsteres coloridos — uma tentativa grot€sca de recriar uma infância que ele nunca viveu, só que com r€st0s hum*n0s. Ele foi considerado inimputável, diagnosticado com distúrbios mentais graves e internado compulsoriamente. Desde 2012 ele continua internado em uma clínica psiquiátrica na Rússia, e a cada poucos anos seu caso é reavaliado. Em algumas audiências, os médicos chegaram até a recomendar libertação supervisionada, mas os juízes sempre negaram.
Arizona | casos criminais
Region: BR
Tuesday 04 November 2025 10:02:07 GMT
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Comments
Iᩘ𝙡𝙡uᩙꬺ➊ 𝒲. Vᩘαᩙꬺ𝕡͚ :
mano.
2025-11-04 16:09:57
5
Talita Tenerate :
meu Deus, que tristeza 🥺 nao na morte n se tem paz
2025-11-06 21:09:13
37
Erica Dias :
que bizarro ☠️💀
2025-11-06 11:09:23
4
geovanna :
😁😁😁
2025-11-13 16:43:59
0
geovanna :
🥰🥰🥰
2025-11-13 16:43:29
0
Soso? :
imagina a energia desse lugar
2025-11-20 22:06:58
8
erika skywalker :
"uma tentativa de criar uma infância que ele nao teve" 🥺
2025-11-06 23:28:35
5
Umei_san :
Imagina o trauma do policial
2025-11-10 20:05:39
2
❤️M᥆rᥱᥒᥲhᥣᥡ꧑ᥲh ❤️ :
eu assisti o caso no YouTube 🥹
2025-11-21 19:07:59
0
never :
macabro
2025-11-06 19:49:15
0
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