@dralumascarenhas: Células-tronco e rejuvenescimento: avanço histórico mostra reversão do envelhecimento em primatas Um estudo histórico publicado na revista Cell (Lei J. et al., 2025) apresentou evidências impressionantes de que o envelhecimento pode, de fato, ser revertido. Os cientistas criaram células-tronco mesenquimais humanas modificadas para resistirem à senescência — ou seja, para não “envelhecerem” como as células comuns. Quando aplicadas em primatas, essas células não apenas interromperam o processo de envelhecimento, mas reverteram marcadores biológicos ligados à idade. Os resultados foram surpreendentes: os animais tratados mostraram restauração do metabolismo, redução drástica da inflamação crônica e reprogramação de genes relacionados à longevidade, regeneração tecidual e reparo celular. Além disso, exames epigenéticos revelaram uma redução da “idade biológica”, algo que até então era apenas teórico. Na prática, os primatas apresentaram pele mais jovem, melhora da função imunológica e aumento da densidade óssea — sinais concretos de rejuvenescimento sistêmico. Esses achados representam um divisor de águas na medicina regenerativa. Diferente das abordagens cosméticas, que apenas mascaram o envelhecimento, as terapias com células-tronco atuam nas causas profundas do declínio celular. Elas restauram a comunicação entre tecidos, equilibram a expressão genética e promovem uma verdadeira renovação interna. Estamos diante de um dos maiores saltos científicos já observados: a possibilidade real de reverter o envelhecimento biológico e prolongar a vitalidade humana. Mas será que chegará ao ponto de vivermos para sempre? Referência: Lei J. et al. Senescence-resistant human mesenchymal progenitor cells counter aging in primates. Cell. 2025;188(18):5039-5061.e35. PMID: 40516525. #rejuvenescimento #futuro #ciencia #medicina #saude

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