@catarina_smartins: O Estado Novo foi fome, analfabetismo, guerra, perseguição e morte. Isso marcou o país inteiro e está presente nas histórias de praticamente todas as famílias, incluindo a minha. Na entrevista à RTP referi o meu tio-avô, médico e militante da oposição, assassinado pela polícia política do regime fascista. Falei também do irmão do meu pai, que morreu na guerra colonial, e de familiares que tiveram de fugir “a salto” para França. Estas histórias não são exceção. São parte da memória de Portugal e lembram-nos como foi dura a luta pela liberdade.